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Crianças interiores
Estava sozinho em casa e ao portão fui chamado, era Criança que habitava em meu vizinho que havia me gritado. Fui correndo saber o que ela queria, Pois estava muito ocupado. Ela gritava muito para eu deixar as coisas de lado. Eu refutei a idéia pois era um Homem ocupado. Ela insistia em brincar, e que o Garoto que em mim habitava fosse então liberado. Eu não podia correr, subir em árvore ou sair a nado, Por minha muita idade e meu peso elevado. Sorri, um sorriso meio amarelado. Conversei com meu eu interior e o libertei... E os dóis saíram abraçados... Fechei os olhos por um breve momento, quanto dei por mim, já tinha acordado.
Marcelino Rocha
Enviado por Marcelino Rocha em 12/10/2020
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