MINHAS LETRAS, MINHA VIDA

Escrever o que sente ou sentir o que escreve? Eis a questão.

Textos


“VEM NI MIM TRÊIM QUI PULA”.
Eu e um amigo, apelidado por mim de Siri, que é a escrita do nome dele ao contrario, estávamos sentados em um banco de uma praça no centro da nossa cidade, Serra, quando passou a nossa frente uma linda morena e ele imediatamente disse:
- “Vem ni mim trêim qui pula”.
Continuamos a prosear e outra linda mulher passou em nossa frente e ele insistiu:
- “Vem ni mim trêim qui pula”.
Continuamos a nossa conversa sem sentir que estávamos sendo observados por um jovem...ou seria uma jovem?
Era quase uma lady, era uma bichooona!
Então aconteceu o inusitado:
Ao passarem duas lindas mulheres a nossa frente eis que o Meu amigo repetiu:
- “Vem ni mim trêim qui pula”.
Imediatamente a Biba, que estava a nos observar, veio correndo e pulou, literalmente, no colo do meu amigo Siri.
Ele num misto de apavoramento e vergonha indagou incrédulo:
- Que é isso? Cê ta louco? Que é isso que você ta fazendo Sô?
A Biba retrucou:
- Oras! Cê num ta toda hora dizendo: “Vem ni mim trêim qui pula”?
Então beu aborrr! Aqui estou eu.
- É, mas quem disse que você é “trêim qui pula?” Indagou Siri.
A Biba se defendeu:
- É lógico que eu sou treim qui pula, ou você nunca ouviu falar das historias do Bambi? Quer bichinho que pule mais que aquele danadinho? Pois então beu aborr! Sou eu, euzinha, o danado do “Trêim qui” pula.

Marcelino Rocha
Enviado por Marcelino Rocha em 04/04/2009


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