![]() REGALIAS REAIS
Vou relatar o quanto sou vivaz Esperteza é o meu nome Sinto vontade Nunca sinto fome Volta e meia, pela manhã Levanto, faço café, Ponho a molecada toda de pé. Exigentes que só eles só Tomam café E eu sempre re-aproveito o pó O açúcar? Ponho bem pouquinho Para doenças evitar O Pão? Quando a pé vou trabalhar Deixo a passagem Para o pão poder comprar Meu trabalho é distante E estas regalias Nem sempre eu posso dar O Leite então? Este para mim é o vilão Desce goela abaixo Como se água fosse E não posso sempre comprar, Pois é supérfluo tal qual doce, E o doce então? Tantas festas qual eles vão Lá sim, podem se esbaldar. Vão a festas com bolsos bem profundos, Para os docinho angariar. A carne? Esta sim... Se faz necessário, Mas para que iria eu comprar? Se não sou eu nenhum otário Com tantos churrascos e aniversários. Ali sim comeriam de montão. Eu sou assim! Dou de tudo que os meus filhos precisarem Ensino-os como se suster. Na adversidade sempre temos o que comer Sou dado a regalias reais, Pois é assim que recebo, Em reais, Sempre mínimo por demais. Marcelino Rocha
Enviado por Marcelino Rocha em 06/03/2009
Alterado em 28/08/2011 Comentários
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