![]() OPRIMIDOS, OPRESSORES, CHEFES E AFINS. É comum encontrarmos estes tipos de pessoas, tanto oprimidos bem como opressores, e em diversos locais e cargos, sejam eles: públicos ou mesmo privados. É comum encontrarmos com pessoas que se deixam oprimir inclusive não demonstram sua capacidade na totalidade, temem bater de frente com os ditos “chefes”, e por muitas vezes “Mal ditos chefes”. O oprimido é aviltado, inclusive tendo seus direitos cerceados por pessoas que, mesmo não sabendo, é opressora e ao mesmo tempo oprimida, oprimida sim, por regras e e determinações, muitas por vezes absurdas, e estes opressores, quando da mudança de governo ou de chefias, são os primeiros a serem demitidos, pois o novo chefe tende a ser o novo “Bam-Bam-Bam” do pedaço e acaba por demitir os infelizes, sim infelizes, por não terem ninguém que lamente a sua ausência. Saliento porem que esta tal pratica de oprimir é também conhecida por assedio moral e é crime, conheça a lei, conheça seus direitos, não sejas oprimido, denuncie! Na imprensa, sindicatos (quando Confiáveis) e Internet. O que a vítima deve fazer?
Se você é testemunha de cena(s) de humilhação no trabalho supere seu medo, seja solidário com seu colega. Você poderá ser "a próxima vítima" e nesta hora o apoio dos seus colegas também será precioso. Não esqueça que o medo reforça o poder do agressor! Lembre-se: O assédio moral no trabalho não é um fato isolado, como vimos ele se baseia na repetição ao longo do tempo de práticas vexatórias e constrangedoras, explicitando a degradação deliberada das condições de trabalho num contexto de desemprego, dessindicalização e aumento da pobreza urbana. A batalha para recuperar a dignidade, a identidade, o respeito no trabalho e a auto-estima, deve passar pela organização de forma coletiva através dos representantes dos trabalhadores do seu sindicato, das CIPAS, das organizações por local de trabalho (OLP), Comissões de Saúde e procura dos Centros de Referencia em Saúde dos Trabalhadores (CRST e CEREST), Comissão de Direitos Humanos e dos Núcleos de Promoção de Igualdade e Oportunidades e de Combate a Discriminação em matéria de Emprego e Profissão que existem nas Delegacias Regionais do Trabalho. O basta à humilhação depende também da informação, organização e mobilização dos trabalhadores. Um ambiente de trabalho saudável é uma conquista diária possível na medida em que haja "vigilância constante" objetivando condições de trabalho dignas, baseadas no respeito ’ao outro como legítimo outro’, no incentivo a criatividade, na cooperação. O combate de forma eficaz ao assédio moral no trabalho exige a formação de um coletivo multidisciplinar, envolvendo diferentes atores sociais: sindicatos, advogados, médicos do trabalho e outros profissionais de saúde, sociólogos, antropólogos e grupos de reflexão sobre o assédio moral. Estes são passos iniciais para conquistarmos um ambiente de trabalho saneado de riscos e violências e que seja sinônimo de cidadania. Marcelino Rocha
Enviado por Marcelino Rocha em 17/01/2009
Alterado em 17/01/2009 Comentários
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