MINHAS LETRAS, MINHA VIDA

Escrever o que sente ou sentir o que escreve? Eis a questão.

Textos


Sou escritor assíduo do “Recanto”, e meu filho de nove anos fica sempre ao meu lado quando estou a digitar meus textos.

Outro dia ele estava ao meu lado e vendo eu a digitar, indagou-me:

- Pai você ta fazendo o que mesmo?

Ao passo que respondi quase que automaticamente:

- estou repassando minhas idéias e textos para o Recanto das letras.

E ele não se dando por satisfeito, como que querendo minha atenção, prosseguiu:

- você escreve muito bem, alguns textos são grandões, e outros menores...

E eu como que querendo ficar sossegado disse:

-Tá! Tá! Ta bom! É que alguns são textos grandes... ele me interrompeu abruptamente dizendo:

- Já sei, uns são textãos e os menores.... pensou por uns breves instantes e disparou:

- Testículos, né paiê?

Não dei muito assunto e continuei a digitar, para o meu espanto no outro dia quando cheguei do trabalho tinha um comunicado da escola onde a professora dizia:

- Caro Pai,

 espero poder contar com sua presença na coordenação da escola pelo fato de seu filho ter me convidado perante toda a sala de aula para dar uma expiadinha em um de seus “testículos”. No aguardo de um contato urgente urgentíssimo,

Professora Naná
Marcelino Rocha
Enviado por Marcelino Rocha em 14/11/2008


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